Meias Vontades!
"Só me permito quando é para valer
Se for inteiro
De corpo, alma e coração
Mas ser inteiro não significa ser para sempre
Estar grudados e apegados
Para os amantes
30 minutos inteiros já é uma eternidade
Comigo é tudo ou nada
Sem meias verdades
Pois onde há meia verdade
Também há meia mentira
Não quero meias vontades
É preciso transparência
Prefiro o "nada", ao pouco
E quantas vezes já estive “no nada”
Mas raras vezes, estive “no pouco”
Porque não me contento com pouco
Pouco carinho
Pouco afeto
Pouco tezão
E isso, está claro como o dia
Sou poeta, mas madura
Já não me contento com paixões platônicas
Meus 17 anos já se foram
Paixões que só ardem à distância
Sentimentos que vem com medo
Já não trazem a leveza
Do deixar acontecer
Minha vida é como um rio
Se o rio de outra vida cruzar com o meu
É total celebração
Mas não se deve desviar o curso de um rio
Os rios tem que querer realmente se tornar um só
Mas é preciso ter coragem
Isso é o que chamo de compartilhar
Sem coragem, nada feito.” (Chandra Veeresha)
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