quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Feito Brasa - Poema Tântrico
Quem é este estranho que bate a minha porta?
Quem é este estranho que me toma de forma tão inesperada?
Quem é este estranho que me faz sair do chão sem levantar os pés?
Quem é este estranho que me leva pra outras dimensões sem jamais, em tempo algum, ter me consultado?
É suave como a brisa
Leve como a seda
Sutil como o arrepio do ser amado
Mas por vezes queima feito brasa
E me enche de “vontades”
Num calor quase infernal
Que alcança mais de 50°
E me transporta até o céu
Ouço sinos dentro de mim
Que hora faz “Dlim”
Hora faz “Dlom”
Com todo este movimento
Descompassado torna o coração
Nuvens que transitam
De um lado ao outro
Parece vir mais um temporal
Sou “Eu” que me perco
Enquanto te encontro
Em viagens que faço no “Astral”
Num ledo engano é que noto
O brilho das cores reluzentes
É muita loucura, diz a minha mente
Mesmo assim é sensacional
Diz algo dentro de mim
Não julgue
Apenas viva este sentimento
É amor no mais alto grau
É amor posto com delicadeza
Juntando-se às flores do seu jardim
Ouça e deixe-se levar
Solte as amarras
Não brigue com a força do mar
Somente isto basta
Desfaça os “nós das conveniências”
Coloque-se pronto para Amar.
(Chandra Veeresha 16-07-2012)
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